Blitz da Lei Seca vai cumprir decreto municipal para as bicicletas elétricas.
Entretanto, permanece multa de cinegrafista multado na Lei Seca.
11/05/2012 12h40
- Atualizado em
11/05/2012 13h22
A assessoria de comunicação da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro
informou que a Operação Lei Seca vai cumprir a legislação prevista pelo
decreto municipal para as bicicletas elétricas que atingem velocidade
de até 20km/h. Com isso, os usuários do veículo ficam dispensados de ter
carteira de habilitação específica para motos e não precisam fazer o
exame de bafômetro, segundo a assessoria.
Entretanto, ainda segundo a assessoria da secretaria, o cinegrafista
Marcelo Toscano, que fui multado em uma blitz da Operação Lei Seca e
teve a bicicleta elétrica apreendida, o que acendeu a polêmica, deve
pagar a multa, já que recebeu a infração com base na lei antiga.
O texto do decreto publicado pela prefeitura na segunda-feira (5) diz:
“Para fins de circulação em ciclovias, ciclofaixas e vias públicas,
equiparam-se as bicicletas elétricas às bicicletas movidas a propulsão
humana, cuja regulamentação específica deverá ser respeitada, desde que
observado o limite de velocidade de vinte quilômetros por hora e que o
ciclista possua idade mínima igual ou superior a dezesseis anos.”
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Ciclistas têm dúvidas
A Prefeitura reiterou nesta terça-feira (8) que apóia o uso do meio de transporte, e os ciclistas defendem a ideia, mas alguns ainda estão na dúvida sobre o que deve acontecer.
A Prefeitura reiterou nesta terça-feira (8) que apóia o uso do meio de transporte, e os ciclistas defendem a ideia, mas alguns ainda estão na dúvida sobre o que deve acontecer.
O empresário Tunico Almeida é um dos partidários das elétricas e
confessa que ficou incomodado com a polêmica gerada após o caso ocorrido
em Copacabana. “Achei uma grande bobagem, isso é uma bicicleta. Em vez
de embarreirar, deveriam incentivar esse meio de transporte”, afirmou.
De acordo com uma nota da Secretaria municipal de Transportes enviada ao G1
nesta terça, a ideia da Prefeitura é fazer o que Tunico defendeu. O
texto oficial afirma que o uso da bicicleta “deve ser estimulado e não
restringido”, e que os ciclistas “não deveriam ser punidos com entraves
burocráticos”.
No entanto, ainda há dúvidas em alguns dos ciclistas sobre o que deve
ser feito. “Estou esperando pra ver o que vai acontecer”, afirmou
Tunico.
Muitos confessam que não tinham idéia das necessidades de usar
capacete, ter habilitação específica e emplacar a bicicleta para estar
de acordo com o Código Nacional de Trânsito. “Só fiquei informado sobre
essas obrigações depois do caso da apreensão”, contou o estudante de
arquitetura Aloysio Cunha, que ia para a faculdade na sua elétrica.
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