terça-feira, 27 de maio de 2014

Qoros eBIQE é a bicicleta elétrica que esperamos

É inegável que o salão de automóveis de Genebra, que ocorreu no início do mês de março, desperte mais a atenção pelos próximos passos da indústria automobilística. Entretanto, a solução para diversos problemas, ambientais e urbanos, pode estar em uma bicicleta elétrica, a Qoros eBIQE Concept.
Quase uma motocicleta a Qoros eBIQE tem 49 quilos – Imagem: Divulgação
Quase uma motocicleta a Qoros eBIQE tem 49 quilos – Imagem: Divulgação

A bicicleta conceito em questão tem um sistema elétrico invejável. Operando em três modos possíveis, o motor pode ser limitado a velocidade máxima de 25 km/h (deslocamentos urbanos) ou até esbanjar agressividade com velocidade máxima de 65 km/h (trilhas e pequenas viagens). Isto mesmo, viagens! Segundo o fabricante, no modo mais econômico ela chega a 120 quilômetros de distância. Pode ir mais longe se você quiser pedalar um pouco, já que ela é híbrida.
Para suportar tamanha desenvoltura a bateria usa nanotecnologia (Lítio Nanofosfato). A capacidade é de 1300 Wh – um notebook convencional tem em torno de 48 Wh. O tempo de recarga completa é de 80 minutos. O freio traseiro é regenerativo (2000 W) . O motor pode chegar a impressionantes 200 Nm de torque e cerca de 12 cv. É mais do que uma moto de entrada. Na prática, grosso modo, significa que o motor chega a velocidade máxima com agilidade de tirar o fôlego – para ser mais preciso, apenas 8,5 segundos – e mantém bom desempenho.
Painel parece um smartphone embutido – Imagem: Divulgação
Painel parece um smartphone embutido – Imagem: Divulgação
Só por estas questões já estaríamos satisfeitos. Mas ela vai além. Com um painel de cinco polegadas sensível ao toque e um sensor de biometria, a Qoros eBIQE identifica o usuário, liga e desfila diversos aplicativos úteis, como um navegador curva a curva, aplicativo de previsão do tempo e detalhes de como está o sistema: nível de carga, pressão nos pneus, potencia, modo de operação, velocidade etc. Com conexão 3G, ela transmite informações para uma plataforma na nuvem (permitindo checar as condições remotamente).
A Qoros eBIQE Concept é na verdade uma variação da croata Greyp G12, lançada oficialmente no ano passado. A eBIQE não tem preço definido, mas a antecessora Greyp G12 está a venda por 6,5 mil euros ou cerca de 20 mil reais, sem impostos ou despesas de envio. 

Fonte: http://tecnogeek.com.br/qoros-ebiqe-e-a-bicicleta-eletrica-que-esperamos/
 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Bicicletas nos ônibus do Recife

Projeto foi aprovado no dia 7 de maio e o prefeito tem até 30 dias para regulamentar a lei

Projeto foi aprovado no dia 7 de maio e o prefeito tem até 30 dias para regulamentar a lei

Foto: Divulgação
 Projeto de lei que prevê a instalação de suporte ou a destinação de espaço específico para o transporte de bicicletas nos ônibus do Recife já foi aprovado pela Câmara de Vereadores, agora só falta a sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB).
A proposta foi votada na Câmara no dia 7 de maio e o prefeito do Recife tem o prazo de 30 dias para regulamentar a lei. Uma vez que ela seja regulamentada,  as empresas que realizam o transporte têm até 90 dias para se adequar às determinações.
E autoria do vereador Raul Jungmann (PPS) o projeto de lei estipula a regra para veículos que transportem mais de 30 passageiros e a população não precisaria pagar nenhuma taxa extra pelo serviço. O objetivo é estimular o uso de bicicleta na cidade, o que ajuda a melhorar a mobilidade e ainda contribui para o meio ambiente.

Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta_noticia.php?projeto_foi_aprovado_no_dia_7_de_maio_e_o_prefeito_tem_ate_30_dias_para_regulamentar_a_lei&id=29821

 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Luciano Huck fala de sua rotina de exercícios: Nasci para o ciclismo

Apresentador do programa 'Caldeirão do Huck', ele é capa de uma revista fitness, para a qual falou de sua paixão por esportes

fitness, para a qual falou de sua paixão por esportes.


Por
Luciano Huck fala de sua rotina de exercícios: Nasci para o ciclismo
O apresentador Luciano Huck e sua magrela. Pedalar todos os dias pela manhã faz parte da rotina do apresentador
Foto: Divulgação
O apresentador Luciano Huck já passou dos 40 anos, mas prova que boa forma e disposição foram conquistadas ao longo dos anos. Com uma rotina bem calculada, ele dedica as primeiras horas do seu dia a práticas de exercícios. Na lista, estão corridas no calçadão, pedaladas nas trilhas de parques e musculação na academia.
Casado com a apresentadora Angélica, ele contou à revista "BT Experience" que o intervalo entre deixar as crianças na escola e os primeiros compromissos profissionais do dia é reservado para bicicleta, natação e corrida. A paixão pelo triathlon, ele deve a atleta Fernanda Keller.
“Nasci para o ciclismo e não sabia. Nunca entendi para o que ia servir a minha coxa grossa e eu descobri que é para pedalar. Tanto a natação quanto o pedal e a corrida, com planejamento e meta, aprendi com a Fernanda”, conta o apresentador em entrevista para a revista.
Huck também mergulha, pratica pilates e esquia nas férias para cuidar do corpo e da mente.
Preocupado com o futuro de forma geral, ele acredita que é na educação que está a grande esperança. Por isso, o apresentador do programa Caldeirão do Huck investe em quadros e concursos educativos, como o Soletrando por exemplo.
“Precisamos fazer crianças melhores, que vão fazer um país melhor no futuro. Se não se levar a sério a escola e a boa formação das crianças, a gente não avança”, enfatizou o paulistano, que adotou o Rio de Janeiro com sua cidade.

Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta_noticia.php?luciano_huck_fala_de_sua_rotina_de_exercicios_nasci_para_o_ciclismo&id=29747
ATÉ!

 

 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Cinco alimentos fundamentais para os bikers





O número de pessoas que utiliza a bicicleta como meio de transporte, atividade esportiva ou de diversão é cada vez maior no Brasil e no mundo. Embora pareça um exercício tranquilo, andar de bike exige vários cuidados com o corpo, principalmente na alimentação. Nesta matéria, o CicloVivo separou cinco alimentos que não devem faltar na dieta de nenhum ciclista – tanto para quem anda de bike todos os dias, como para quem dedica apenas uma hora na semana para curtir um pedal.
Cinco alimentos fundamentais para os bikers
Antes de subir na bike, o ciclista não deve consumir alimentos pesados. Como exigem mais esforços em sua digestão, estes alimentos comprometem o desempenho do organismo, além de poder causar dores e desconfortos no estômago durante o trajeto. Evitar alimentos gordurosos, diuréticos e ricos em cafeína, além de não esquecer a garrafa de água em casa são dicas indispensáveis para os ciclistas – fora isso, é muito perigoso pedalar de barriga vazia. Confira a lista de alimentos:

Pão integral

Indicado para esportistas de todos os tipos, o pão integral traz inúmeros benefícios para quem anda de bike, independente da frequência e da modalidade. O alimento é rico em carboidratos e mais calórico do que a versão convencional, mas oferece fontes de fibras que regulam o intestino sem causar desconfortos durante as pedaladas. Consumindo duas fatias de pão integral por dia, o ciclista consegue aproveitar todos os benefícios do alimento, preparado com diversas sementes e cereais.

Maçã

Vermelha ou verde, a maçã é um dos alimentos mais acessíveis e completos em oferta de nutrientes. A fruta é indicada para quem anda de bike porque traz saciedade ao organismo durante as pedaladas, é rica em vitaminas que fortalecem a imunidade e possui 85% de água, auxiliando na hidratação do ciclista. Fora isso, a maçã possui antioxidantes que ajudam a melhorar a capacidade respiratória, protegendo os pulmões. Comer uma só maçã antes de pedalar já é o suficiente para garantir todos os benefícios da fruta.

Morango

O morango é uma das frutas mais eficientes para os ciclistas. Mais de 90% de sua composição é água, ou seja, seu potencial de hidratação é muito alto. Fonte de vitamina B5 e ferro, a pequena fruta aumenta o desempenho de quem anda de bike, pois fortalece ossos e músculos. Embora seja pouco calórico (são cerca de 50 calorias para 10 unidades médias), o morango não deve ser consumido em excesso, pois sua concentração de potássio e magnésio têm efeito diurético, podendo estimular o sistema urinário durante as pedaladas.

Beterraba

A nutritiva raiz é indicada para quem decidiu trocar o carro pela bicicleta, porque, além de ser rica em vitaminas, também oferece altos índices de cálcio e ferro, que fortalecem o organismo para a prática esportiva. Na tabela de nutrientes, também figuram o sódio e o potássio – enquanto o primeiro evita o desperdício de líquidos do organismo durante a atividade física, o segundo aumenta a potência dos músculos, principalmente dos que são exigidos durante o pedal.

A beterraba é um alimento bem versátil, utilizado no preparo de refeições, doces e bebidas. O suco, preparado com a raiz, é uma boa alternativa para os ciclistas, podendo ser consumido antes, durante ou depois de andar de bicicleta.

Iogurte 

Se você costuma pedalar no começo do dia, aproveite para consumir iogurte logo no café da manhã, ou, se você anda de bicicleta em outros horários, aposte no alimento durante os intervalos das refeições. Isso vai melhorar o seu desempenho em cima da bicicleta, uma vez que o iogurte possui muito cálcio e oferece altas quantidades de carboidrato e aminoácidos, que fortalecem os músculos e ainda estimulam o crescimento deles. O iogurte também incentiva as pessoas a consumirem mais frutas – além de saborosas, as combinações com o derivado do leite trazem mais benefícios para quem anda de bicicleta.

Fonte:  http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta_noticia.php?cinco_alimentos_fundamentais_para_os_bikers&id=26191

terça-feira, 6 de maio de 2014

10 bons motivos para andar de bike

O blog Bike Blog do site The Guardian elaborou uma lista com dez itens. Confira:


 
10 bons motivos para andar de bike 
 1. Andar de bike dá liberdade
A razão mais citada pelos bikers; pássaros e motociclistas podem duvidar, mas mesmo voando não chega perto da sensação de estar voando como a magrela oferece.
2. Ir de bike é na verdade mais rápido
Bikers podem alegremente te dizer quanto tempo eles conseguem economizar, comparando com outros meios de transporte. É frustrante ficar sentado num ônibus quando você está acostumado a ficar zunindo pelas ruas em duas rodas.
3. Te faz ficar em boa forma…
Se um a cada 10 viagens fossem feitas por bikes, o NHS (em português, Serviço Nacional de Saúde) do Reino Unido, poderia economizar £250m em um ano, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambridge, tais são os benefícios de saúde para quem é ciclista.
4. … e te faz sentir-se melhor
Mesmo com a evidência científica permaceça inconclusiva, nós, Bikers, podemos afirmar: andar com a magrela te faz sentir-se bem.
5. Você economiza
Os gastos para se locomover cada vez são mais caros, já que precisa-se de combustível ou de bilhetes/passes para ônibus e trens. Enquanto bikes também têm despesas – afinal, precisa-se de manutenção, dentre outras coisas – porém são bem menores e portanto se gasta bem menos
6. Você admira mais a natureza
Não é fácil apreciar quando se está dirigindo (ou num carro/ônibus/trem) nas rodovias e estradas.
7. É uma aventura
O sentimento de sair para uma viagem, sem qualquer ideia coerente sobre como vai terminar, é uma das alegrias de andar de bike.
8. Você pode parar e dar uma olhada em volta
E você pode fazer uma boa pausa enquanto isso. “Vamos parar, aqui é um trecho bonito” é bem melhor do que dizer “aquele último morro quase me matou”.
9. É bom para o meio ambiente
Muitos leitores do Bike Blog, principalmente as crianças, citaram a consciência de cuidar do meio ambiente através das magrelas. E quem não gostaria de deixar seus filhos crescerem em cidades sem poluição?
10. É divertido!
Os leitores do Bike Blog deixaram isso bem claro – pelo menos os que tentaram ajudar na formação do post. Eles poderiam ir de porta em porta para convencer as pessoas, e ficariam muito em forma no processo.

Fonte:  http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta_noticia.php?10_bons_motivos_para_andar_de_bike&id=29688
        ATÉ!

Como evitar ser atropelado por carros

Veja algumas situações que geram acidentes de ciclistas no trânsito, e lições importantes de segurança que servem de estratégia para evitar que eles aconteçam.

Revista Bicicleta por Michael Bluejay
 
Como evitar ser atropelado por carros 
As lições a seguir vão além das recomendações normais de segurança para bicicletas, que costumam orientar sobre o uso do capacete e seguir as leis de trânsito.
Considere isto por um momento: o uso do capacete não vai fazer absolutamente nada para impedi-lo de ser atropelado por um carro. Sim, eles podem salvar a sua vida se você se envolver em um acidente, mas o seu objetivo número um deve ser evitar o acidente. Infelizmente, muitos ciclistas são mortos por carros, mesmo que eles estejam usando capacetes. Ironicamente, se tivessem pedalando sem capacetes, mas seguissem os conselhos a seguir, talvez estivessem vivos hoje. Em outras palavras: não caia no mito de que o uso de um capacete é a primeira e última palavra em segurança de bicicleta. Prevenir é muito mais importante que remediar.
O próximo conselho mais comum de segurança da bicicleta, depois de “usar o capacete”, é “seguir a lei”, o que não ajuda muito, pois é óbvio demais e as pessoas pensam que isso é tudo o que devem fazer. Aqui você tem um exemplo: a lei diz que o ciclista tem que trafegar nos bordos da pista. Mas ao fazer isso, você se torna menos visível para os motoristas que estão estacionados, e alguém pode abrir a porta à sua frente e causar um acidente; ou o motorista que vem atrás pode passar muito perto de você por pensar que não é necessário mudar de faixa para ultrapassá-lo. Nestes casos você está seguindo a lei, mas de uma forma que pode propiciar o início de um acidente.
Por isso, não vamos falar sobre a lei, mas em situações geradoras de acidentes, e como evitar ser atropelado nessas situações.

1. Cruzamento à direita

Esta é uma das formas mais comuns de colisão, ou como maior potencial de colisão. O carro está saindo de uma rua lateral, estacionamento ou garagem do lado direito. Observe que há dois tipos possíveis de colisão: você pode ser atropelado pelo carro, ou o carro cruzar à sua frente e você bater nele.
Como evitar esta colisão
1. Obtenha um farol: se você está andando à noite, você é obrigado a usar um farol dianteiro. Mesmo para passeios durante o dia, uma luz branca brilhante intermitente pode torná-lo mais visível para os motoristas que poderiam, de outra forma, não lhe ver no cruzamento. Há novos faróis de LED que possuem boa durabilidade, e luzes para serem usadas no capacete que são muito boas, pois você pode olhar diretamente para o motorista e ter certeza de que eles veem a luz.
2. Faça com que o vejam: se não conseguir fazer contato visual com o motorista, acene com o braço, ou utilize uma buzina. Se parecer que o motorista está prestes a sair sem vê-lo, grite alguma coisa, como “bike” ou simplesmente “hei”. Você pode se sentir um pouco deslocado ao acenar ou gritar, mas é melhor do que se sentir envergonhado por ter sido atingido.
3. Vá devagar: especialmente à noite ou quando o carro tiver vidros escuros, reduza a velocidade o bastante para você ser capaz de parar completamente, se for necessário. Claro, é inconveniente, mas é melhor do que bater.
4. Ande mais à esquerda: observe que na imagem há duas linhas, A e B. Você provavelmente está acostumado a andar na linha A, muito próximo ao meio-fio, porque você tem medo de que lhe atinjam por trás. Mas se coloque no lugar do motorista. Quando ele estiver olhando para o tráfego da estrada, ele olhará mais para o meio da pista, buscando outros carros. Seu olhar não vai estar tão focado perto do meio-fio. Quanto mais à esquerda você estiver (linha B), mais aumenta a sua visibilidade com relação ao motorista. Há mais uma vantagem: se o motorista não vê-lo e começar a cruzar a estrada, talvez você seja capaz de ir ainda mais à esquerda ou acelerar até sair da rota de impacto. Este método já me salvou em três ocasiões em que o motorista conseguiu frear ao me ver; se eu estivesse mais à direita, eu teria batido no carro inevitavelmente.
Você pode se preocupar com o fato de se tornar mais vulnerável aos carros que vem de trás por estar mais à esquerda. Mas as estatísticas dizem que é mais provável um acidente em um cruzamento à frente, do que uma colisão de um carro atrás de você, no qual o motorista pode lhe ver claramente. Como ambas as posições têm risco, o ideal é variar sua posição na pista conforme as condições da pista. Em ruas rápidas, com poucos cruzamentos, posicione-se nos bordos, à direita, mas em ruas lentas com várias ruas transversais, você aumenta sua segurança ao se deslocar mais à esquerda.

2. Portada


O motorista abre a porta à sua frente e você irá atingi-la em cheio se não conseguir parar a tempo. Este tipo de acidente é muito comum.
Como evitar esta colisão.
Ande mais à esquerda: pedale o mais longe suficiente à esquerda de forma que você não bata em nenhuma porta se abrindo inesperadamente. Você pode ficar preocupado em pedalar sobre a faixa dos carros, fazendo com que a ultrapassagem deles seja dificultada, mas é mais provável você receber uma portada de um carro estacionado do que ser atingido por trás por um carro que pode vê-lo claramente.

3. Surpresa na faixa de pedestre


Você está andando na calçada, atravessa a rua na faixa de pedestres e um carro faz uma curva à direita e avança na sua direção. Os motoristas não esperam bicicletas sobre a faixa de pedestres, e é difícil para eles vê-lo nessa situação, pois estão com a atenção no tráfego dos carros. Por isso, é muito fácil acontecer um acidente nesta situação.
Como evitar esta colisão:
1. Use um farol: como já foi dito antes, ter um farol, especialmente à noite, o torna muito mais visível.
2. Vá devagar: mantenha a velocidade o suficientemente baixa para, se necessário, ser capaz de frear a bicicleta completamente.
3. Não pedale sobre a calçada: cruzar a rua de uma calçada para outra é uma manobra arriscada. Se você fizer isso no lado esquerdo da rua, corre o risco de ser atropelado como na figura. Se fizer isso pela direita, corre o risco de ser atropelado pela traseira por um carro que tenha virado à direita. Você também pode ser atingido por carros saindo de estacionamentos, garagens etc. Além disso, você se torna uma ameaça para os pedestres. São acidentes difíceis de evitar, por isso, não pedale na calçada.

4. Na contramão


Você está andando na contramão, no lado esquerdo da rua. Um carro faz uma curva à direita de uma rua lateral, garagem ou estacionamento, direto para cima de você. Eles não te veem porque estão olhando para o tráfego apenas à sua esquerda; eles não tinham nenhuma razão para esperar que alguém esteja vindo na contramão.
Ainda pior, você poderia ser atingido por um carro na mesma estrada, de frente para você. Os motoristas neste caso tem menos tempo para reagir, porque eles estão se aproximando de você mais rápido do que o normal, já que você está indo em direção a eles, ao invés de se afastar deles.
Como evitar esta colisão:
Pedale sempre a favor do tráfego, na mesma direção. Pedalar na contramão pode parecer uma boa ideia porque você pode ver os carros que estão vindo e passando por você, mas não é e a seguir está o porquê:
1. Carros que saem de calçadas, estacionamentos e ruas transversais à frente ou à esquerda, estão olhando para o outro lado da rua, não estão esperando que algo venha na contramão. Eles não o veem e irão acelerar direto em cima de você.
2. Como você vai fazer uma curva à direita? No mínimo, vai ter que quebrar várias regras de trânsito e ferir a imagem que o movimento em prol da bicicleta tenta divulgar.
3. Os carros vão se aproximar de você a uma velocidade relativa maior, pois a sua velocidade será somada à velocidade do veículo. Por exemplo: se você estiver a 25 km/h e um carro se aproxima por trás a 60 km/h, então, a velocidade relativa é de 35 km/h. Mas se você estiver na contramão, a velocidade relativa será de 85 km/h, reduzindo o tempo que o motorista tem para reagir. 

5. Sinal vermelho

Você para à direita de um carro que está parado no farol vermelho. O motorista não o vê. Quando o sinal fica verde, você se move para a frente e o carro vira à direita, para cima de você. Este cenário é especialmente perigoso com veículos grandes, como ônibus e caminhões. 
Como evitar esta colisão:

Não pare em um ponto cego: ao invés de parar ao lado do carro, pare atrás do primeiro veículo, ocupando um lugar na faixa do tráfego. Isso faz com que você se torne visível por todos os lados. É impossível um carro atrás de você não o vê-lo, se você estiver na frente dele. Outra opção é parar no ponto A da figura, onde o primeiro motorista pode vê-lo, ou no ponto B, atrás do primeiro carro, de modo que o segundo motorista o veja claramente. Mas cuidado para não ficar ao lado do segundo carro e o motorista não o ver também. 

Se você escolheu o ponto A, atravesse rapidamente a rua assim que o sinal ficar verde. Não olhe para o motorista para ver se ele vai em frente ou vai entrar. Se você assumiu o ponto A é porque está ansioso para atravessar a rua assim que der, então, vá rapidamente, apenas tenha certeza que os carros da rua transversal já estão parados na luz vermelha.
Se você escolheu o ponto B, quando a luz ficar verde, deixe o carro da frente arrancar primeiro. Fique para trás, porque ele pode virar à direita a qualquer momento. Nunca ultrapasse um carro pela direita. Tente ficar à frente do carro atrás de você até você atravessar o cruzamento, pois senão ele pode tentar cortar a sua frente para virar à direita.
Tenha sempre bastante cuidado ao passar por carros parados à direita no farol vermelho, pois há o risco de uma porta se abrir para um passageiro sair do carro, aproveitando a paradinha, ou ser atropelado por um carro que inesperadamente decida aproveitar uma vaga de estacionamento no lado direito da rua.

6. Fechada (parte 1)


Um carro passa por você e depois tenta fazer uma curva à direita na sua frente ou à sua direita. Eles acham que você não está indo tão rápido, pois você está em uma bicicleta, e acham que dará tempo de ultrapassá-lo. Mesmo que você tiver que frear bruscamente, o motorista talvez sinta que não fez nada de errado. Este tipo de colisão é muito difícil de evitar, porque você só vai percebê-la quando estiver acontecendo, e não haverá espaço para escapar.

Como evitar esta colisão:
1. Não ande na calçada: ao sair da calçada para atravessar a rua você estará invisível aos motoristas.
2. Ande mais à esquerda: ocupar toda a pista faz com que seja mais difícil para os motoristas o ultrapassarem, e muito mais difícil de virarem à sua frente ou em cima de você. 
3. Use espelho retrovisor: ao se aproximar de um cruzamento, certifique-se de que algum carro não esteja se aproximando com a intenção de contornar à direita. Mas faça isso antes de chegar ao cruzamento, pois enquanto estiver atravessando a rua, você precisa prestar mais atenção ao que está à frente.

7. Fechada (parte 2)


Você está ultrapassando um carro mais lento ou mesmo uma bicicleta, à direita, quando inesperadamente ele faz uma curva à direita para chegar a um estacionamento ou entrar em uma rua, indo diretamente para cima de você.

Como evitar esta colisão:
1. Nunca ultrapasse pela direita: se um veículo à frente de você estiver indo muito devagar, diminua o ritmo e permaneça atrás dele, especialmente em um cruzamento. Provavelmente, ele aumentará a velocidade em algum momento. Se isso não acontecer, passe pela esquerda, quando for seguro fazê-lo. Ao passar, sinalize o seu movimento à esquerda antes de começar; vale também utilizar a buzina ou outra forma para garantir que o ocupante do veículo à frente o tenha visto.
2. Olhe pelo espelho retrovisor ao virar à direita: dessa forma, evita-se bater em ciclistas que violam a dica 1 e tentam ultrapassar pela direita. Certifique-se de que não há uma bicicleta vindo na sua direção. Mesmo que a culpa não seja sua quando outro ciclista tente passar à direita e bata em você, não vai doer menos em você quando ele lhe atingir.

8. Cruzamento à esquerda


Um carro vindo em sua direção faz uma curva à esquerda bem na sua frente, ou para cima de você. Este acidente é semelhante ao primeiro caso.

Como evitar esta colisão 
1. Não pedale na calçada: quando você vem da calçada para cruzar a rua, você está fora da visão dos motoristas que estão virando.
2. Obtenha um farol: especialmente à noite, as luzes o deixam muito mais visível no trânsito.
3. Use roupas claras e com faixas refletivas, mesmo durante o dia. As bicicletas são pequenas e mais difíceis de serem notadas. 
4. Não ultrapasse pela direita.
5. Vá devagar: se não puder fazer um contato visual com o motorista, diminua o ritmo de maneira que você seja capaz de parar completamente se for preciso. É inconveniente, mas pode evitar um acidente.

9. Traseira (parte 1)


Você inocentemente se move um pouco à esquerda para contornar um carro estacionado ou algum outro obstáculo na estrada, e nesse momento um carro vem de trás para cima de você.

Como evitar esta colisão:
1. Nunca, jamais, se mova para a esquerda sem olhar para trás antes. Alguns motoristas ultrapassam os ciclistas sem respeitar a distância mínima de 1,5 metro, por isso, mesmo em movimentos mínimos para a esquerda podem colocá-lo na rota de colisão de um carro que vem de trás. Utilize o retrovisor para olhar para trás. Se for realmente necessário se virar para trás, cuide para manter a linha reta, olhando por cima dos ombros, pois a maioria dos ciclistas tendem a se mover para a esquerda ao olhar para trás, o que naturalmente pode ser desastroso.
2. Não fique andando em ziguezague, entrando e saindo da faixa de estacionamento, para desviar dos carros estacionados. Você pode ser tentado a andar na pista de estacionamento onde não há carros estacionados, voltando para a pista de tráfego onde há veículos estacionados. Mas isso coloca você em risco de ser colidido por trás. Pedale em uma linha reta e constante na faixa de rolagem. 
3. Sinalize: nunca se mova para a esquerda sem sinalizar. Basta apontar o braço esquerdo para o lado esquerdo. Antes, porém, verifique se algum carro não esteja se aproximando muito perto antes de colocar o braço para esquerda.

10. Traseira (parte 2)


Um carro vem sobre você por trás. Isto é o que muitos ciclistas mais temem, mas não é realmente muito comum, no entanto, é uma das colisões mais difíceis de evitar, já que você não tem contato visual constante com o tráfego que vem atrás. A probabilidade de acidente assim é maior à noite e em ruas de tráfego mais rápido e de iluminação pior. O melhor jeito de evitar isso é planejar os percursos por estradas largas ou com ciclovias, de preferência em estradas secundárias onde o tráfego seja mais lento.
Como evitar esta colisão:
1. Tenha uma luz traseira: se você está andando à noite, você precisa usar uma luz traseira vermelha intermitente. 
2. Use colete reflexivo ou triângulo de segurança: estar visível é imprescindível.
3. Escolha ruas largas: ruas em que caiba um carro e uma bicicleta lado a lado, em uma situação de emergência, podem permitir uma manobra e evitar a colisão.
4. Escolha ruas lentas: quanto mais lento um carro se locomove, mais tempo o motorista tem para vê-lo.
5. Use ruas secundárias nos finais de semana: o risco de pedalar na sexta ou sábado à noite é maior, pois há mais probabilidade de haver bêbados dirigindo, saindo de festas e bares. Nessas noites, utilize ruas secundárias, de bairro, e evite as vias arteriais.
6. Utilize um retrovisor: insisto neste item, pois depois que você começar a utilizar um espelho, vai se sentir inseguro sem ele e vai se perguntar como pode pedalar todo esse tempo sem ele.
7. Não abrace o meio-fio: este é um contrassenso, mas deixe um espaço entre você e o meio-fio. Isto lhe deixa mais visível e também lhe dá um espaço para se mover caso algum veículo esteja se aproximando sem diminuir a velocidade e sem espaço para fazer a ultrapassagem.