quinta-feira, 29 de março de 2012

Você sabia que:

O uso da bicicleta triplicou em dez anos na cidade do Rio de Janeiro.
. A metade dos transportes motorizados efetua percursos inferiores a 7km, distâncias curtas que poderiam ser percorridas de bicicleta.

. Os automóveis são responsáveis por mais de 50% das emissões de poluentes nas cidades, prejudicando o meio ambiente e a saúde das pessoas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

PEDALAR COM SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Acredite no que a prática de mais de 100 anos diz. Segurança no trânsito, de verdade, é construída a partir da experiência, que vira estatísticas, o que permite construir uma ciência, que acaba mostrando o que é de fato seguro ou não. Isto vale para os condutores de todos veículos, incluindo o ciclista. Lendo documentos oficiais e de especialistas, do mundo inteiro, é possível afirmar sobre a segurança no trânsito do ciclista que:

1.
A maioria dos acidentes é causada pelo próprio ciclista. Quase todos acidentes tem responsabilidade direta ou indireta do próprio condutor; por distração, desrespeito a sinalização, falha mecânica, erro de cálculo, falta de bom senso...

2.
Praticamente todos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos e esquinas. Colisão lateral é uma das principais causas de mortes de ciclistas.

3.
Colisão por trás é fato raro. Aumenta quando o ciclista pedala em avenidas, vias expressas e estradas.

4.
Pedalar na contra-mão é a situação mais perigosa para o ciclista e em caso de acidente normalmente acaba em sequelas graves, irreversíveis, ou morte.

5.
Ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente.

6.
Boa parte dos acidentes são causados por falha na manutenção da bicicleta.

7.
Pedalar completamente relaxado acreditando que ciclovias e ciclofaixas são completamente seguras é causa de vários acidentes. O número de colisões entre ciclistas é significativo.

8.
Atropelamento de pedestres por bicicletas é fato comum, principalmente quando o pedestre cruza a rua, ciclovia ou ciclofaixa. Normalmente causa lesões, até graves, para os dois, pedestre e ciclista. 

http://www.escoladebicicleta.com.br/notransito.html

terça-feira, 20 de março de 2012

Bicicletas elétricas seguem em alta

     Também já em alta desde o ano passado, as bikes elétricas (eBikes) seguem em grande ascensão. Junto com elas, mais e mais produtos voltados à mobilidade urbana, como bikes dobráveis, roupas, estações de recarga e até estruturas inteiras de estacionamento. Uma nova esperança para problemas já insuportáveis de locomoção nas grandes cidades.

Foto da bicicleta elétrica da Aerobike





                                               Foto da bicicleta elétrica da Aerobike

http://www.revistabicicleta.com.br/new725.php

Até!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Bicicleta ajuda a ganhar tempo e a perder peso

O que parece impossível nas cidades grandes brasileiras, já faz parte da rotina de quem mora na Holanda e na Alemanha.
 Como perder menos tempo com trânsito e ganhar mais tempo com exercício? A equação, que parece impossível nas cidades grandes brasileiras, já faz parte da rotina de quem mora na Holanda e na Alemanha.
Quem precisa de roupa esportiva para pedalar? Em Amsterdã, capital da Holanda, há engravatados, senhores e senhoras. Mas mamães com o cachorro será que pode? Elas estão no maior estilo, sobre duas rodas.

E será que é fácil parar a bicicleta em Amsterdã? Só na estação de trem são 2,5 mil vagas.

Já na Suécia a bicicleta é sinônimo de economia. Para rodar no centro, os carros pagam o equivalente a R$ 12,00. As bicicletas seguem livres pela ciclovia.

Na Alemanha, pedalar também é muito comum, principalmente na que é considerada uma das cidades mais sustentáveis do mundo. Freiburg investe em energias renováveis, como painéis solares e turbinas de vento. A meta é reduzir a poluição. Resultado: quanto menos carros, melhor. São 200 mil bicicletas contra cem mil carros.

Em Freiburg, andar de bicicleta é mais fácil do que de carro. Os carros podem andar a, no máximo, 50 quilômetros por hora. Já no caso das bicicletas depende da força do ciclista. A bicicleta tem sempre preferência.
São 500 quilômetros só de ciclovias. No centro da cidade, há mais vagas para bicicletas que para carros. Em algumas áreas, veículos sequer entram. O relevo plano, com poucas subidas, ajuda. Mas o detalhe está mesmo na segurança e no comportamento. Todos pedalam independente da classe social.
Em Freiburg, as crianças aprendem a lição na escola. Perguntei para uma turma o que os adultos podem fazer para ajudar o meio ambiente. A resposta de Charlotte, de oito anos, está além do tradicional plantar árvores.

“É melhor andar de ônibus, cabe mais gente que no carro. Pode ir a pé ou de bicicleta”, disse Charlotte.


Fonte: O Portal de Notícias da Globo 

ATÉ!!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

CRIATIVIDADE EM AÇÃO

O estudante britânico Ned Aufenast, de 19 anos, criou um invento pioneiro, uma bicicleta movida à vela

Inicialmente, a bicicleta do jovem da cidade de Suffolk não passou de um protótipo, construído para um projeto de faculdade e que custou pouco mais que o equivalente a R$ 100.
Ciente de que uma empresa na Holanda estava desenvolvendo veículos semelhantes, o britânico se aproximou deles e passou a criar modelos para a companhia, que estão sendo comercializados na Europa.
As bicicletas à vela já estão sendo vendidas ao equivalente a R$ 8 mil e Aufenast tem planos ambiciosos de lançá-las no mercado americano.

Veja a bicicleta no link abaixo:

 Interessante!
ATé!!!

terça-feira, 6 de março de 2012

E CONTINUA...

O principal benefício individual é que enquanto se desloca de bicicleta pela cidade o cidadão exerce uma atividade física que faz bem a sua saúde, tornando-o mais disposto, bem humorado e fisicamente em forma. A bicicleta consome pouquíssima energia não gera gases poluentes ou geradores do efeito estufa, faz pouquíssimo ruído e seu impacto por onde passa praticamente inexiste. Ela ajuda a manter a cidade limpa e com um trânsito livre promovendo assim uma melhora a qualidade de vida para todos. É também amiga do meio ambiente e se integra a ele harmonicamente como a máquina mais eficaz inventada pelo ser humano para transformar energia em movimento.

A bicicleta é econômica, o cidadão economiza em transporte, estacionamento, bem como no preço do veículo e sua manutenção. Gera também emprego e renda para a economia local e nacional. No Brasil hoje são fabricadas e vendidas 5 milhões de bicicletas por ano. Somos portanto auto-suficientes. Um ciclista é capaz de percorrer 7 quilômetros em 30 minutos. Para pequenas e médias distâncias são quase sempre mais velozes que qualquer outro meio de transporte. Por não serem sujeitas a engarrafamentos, os tempos de viagem são sempre os mesmos. Além disso são excelentes alimentadoras do transporte público e ambos integrados fazem um sistema de transporte quase perfeito para o ambiente urbano.

Promover a bicicleta é também promover a democracia e a igualdade social. Uma cidade com um bom planejamento cicloviário garante a qualquer cidadão em uma simples bicicleta os mesmos direitos de ir e vir que aqueles que circulam em carros luxuosos. Por esses e outros motivos ela é um dos muitos canais para se resolver o problema da imobilidade urbana e do sedentarismo. No entanto ela é acima de tudo um símbolo. Uma invenção que se equilibra em movimento, torna mais saudável quem pedala sem poluir o ar que respiramos, pode ser usada por ricos e pobres, crianças e idosos. Promove ainda a integração dos espaços públicos e favorece a aproximação entre as pessoas.



Fonte: André Trigueiro*, Mundo Sustentável.

A importância da bicicleta

Meio de transporte alternativo parece ser a solução para os problemas crônicos do espaço público
A bicicleta é um de nossos primeiros sonhos, símbolo de liberdade e instrumento de emancipação. Com ela as crianças pela primeira vez percorrem distâncias mais longas movidas por sua própria força, independente de seus pais. Durante os últimos anos do século XIX, pedalar era diversão para os nobres. Com a crescente industrialização, as magrelas tornaram-se o principal veículo das classes operárias. Hoje a bicicleta recebe diferentes tratamentos ao redor do mundo. A atual busca por qualidade de vida é responsável por colocar esse veículo tão simples como elemento renovador. Uma esperança na re-humanização das cidades e na recuperação do meio ambiente urbano.

A população urbana já representa mais da metade do total mundial. Vivem em um ambiente hostil ao ser humano, em meio a poluição atmosférica e sonora, acidentes de trânsito, engarrafamentos constantes. Uma vida agitada que leva a um aumento dos pequenos conflitos sociais e principalmente do estresse. A bicicleta apresenta uma série de soluções para tais adversidades. Nos moldes conduzidos durante o século XX, a urbanização teve conseqüências danosas. Em nome da prioridade de circulação dada aos automóveis as cidades hoje têm problemas crônicos em seu espaço público.

A bicicleta aparece como uma luz para a fluidez do trânsito, não conhece engarrafamentos, desliza por eles devagar e sempre. Apesar disso, motoristas estressados ainda perdem horas de suas vidas em veículos velozes, mas que não são capazes de manter médias de velocidade maiores do que carruagens movidas a cavalo ou uma simples bicicleta. A bicicleta ocupa pouquíssimo espaço para estacionar e exige infra-estrutura de baixo custo. É boa para o administrador público pela diminuição de custos globais, da saúde à manutenção viária. Já o cidadão se beneficia por viver em uma cidade com espaços públicos de qualidade. As conseqüências podem ser atingidas tanto em cidades grandes e saturadas como Rio de Janeiro e São Paulo ou nas médias e pequenas aonde a ocupação urbana ainda não se tornou tão caótica.


Fonte: André Trigueiro*, Mundo Sustentável.