terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bicicleta é apontada como opção para humanizar o trânsito

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da Folha de S.Paulo

O país vive uma carnificina no trânsito", afirma Renato Boareto, diretor do Departamento de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, que contabiliza cerca de 30 mil mortes e 320 mil feridos em acidentes de trânsito por ano no Brasil. Desses, 120 mil adquirem uma deficiência permanente. "São números de guerra."

Ele é um dos responsáveis pela execução do "Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta - Bicicleta Brasil", lançado há dois meses pelo Ministério das Cidades, que tem como objetivo inserir e ampliar o transporte por meio da bicicleta como forma de deslocamento urbano, promover sua integração aos sistemas de transportes coletivos, estimular os governos municipais lançarem sistemas cicloviários e um conjunto de ações que garantam a segurança de ciclistas nos deslocamentos urbanos.

"Observamos que hoje, em cidades grandes e pequenas, as pessoas estão utilizando muito a bicicleta como meio de transporte mesmo sem ter estruturas eficientes. Precisamos orientar e capacitar os municípios para que haja uma política de incorporação da bicicleta nos planos de mobilidade. A abordagem é humanizar o trânsito", diz Boareto. Segundo ele, o Brasil tem apenas cerca de 600 quilômetros de ciclovias construídas.

De acordo com levantamentos da Associação Nacional de Transportes Públicos (www.antp.org.br), a bicicleta é responsável por 7,4% dos deslocamentos urbanos. São 250 mil viagens por dia para uma frota de 50 milhões de bicicletas --o dobro do número de automóveis--, cujo crescimento dobrou nos últimos dez anos.

Para o arquiteto e urbanista Sérgio Bianco, 57, coordenador do Comissão de Circulação e Urbanismo da ANTP, é preciso agregar valores às viagens do ciclista. "Hoje em dia ainda há muito preconceito. O ciclista é visto como um louco. Precisamos de novos paradigmas comportamentais", afirma Bianco.
Há dois anos sem carro e adepto da bicicleta como meio de transporte, o arquiteto acredita que é preciso muito mais que ciclovias para se chegar a uma sistema cicloviário ideal.

CONTINUA...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

 CONCLUSÃO

     A partir daí, sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como câmbio, roda livre e tubular.
A roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista em ação, permitindo interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajetos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida.
O tubular é constituído por um invólucro de borracha e tela de Nylon ou seda, em forma de tripa, com uma câmara de ar em seu interior e uma válvula. Esse conjunto é costurado na parte interna e protegido por uma faixa de Tecido de Algodão.
O câmbio velocidade, permite o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta e o fator mais importante desse progresso técnico.
Dessa forma, até os nossos dias, a bicicleta vem sendo aperfeiçoada, em relação aos materiais empregados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc.

 ATÉ!!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PARTE III

1855 – O francês Ernest Michaux e seu filho, de apenas 14 anos de idade, adaptam pedais à roda dianteira do velocípede, veículo que tinha como grande problema o elevado peso de 45 quilos.
1868 1ª Prova masculina com biciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint’ Cloud Paris. 1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris, no dia 1º de novembro.
1875 – Nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, com 200 operários, que fabricavam cerca de 140 bicicletas por ano. Cada uma era vendida, na época por um exorbitante: 450 francos.
1877 – Rouseau apresenta um dispositivo que por meio de duas correntes multiplicava o giro da roda dianteira.
1880 – Vicent, parisiense, controi a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira.

1884
– Ano cheio de acontecimentos. Na Inglaterra, Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, utilizando caixas de centro com esferas. Na Itália, o plano esportivo vai se desenvolvendo. Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicletas, no dia 2 de fevereiro, num circuito de 33 quilômetros. Um jovem de apenas 16 anos, van Heste Rynner, é o vencedor.
1885 – Giusepe Pasta vence a I Volta dos Bastiones, realizada em Milão, cobrindo os 11 quilómetros em 37 minutos. Nessa época, os intelectuais comentavam ser a bicicleta “mais sedutora que uma mulher”.

1887
- Invenção do pneu, James Boyd Dunlop, Irlanda.

1891
- O francês Michelin lança o pneu desmontável.
1895 – No dia 9 de outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que retorna do “Tour do Círculo Polar Ártico”.

CONTINUA...

Como surgiram as bicicletas?

Parte II


Progresso

Com o crescimento do número de entusiastas, as autoridades, de Paris principalmente, por volta de 1862, são obrigadas a criar caminhos especiais para os velocípedes nos parques, para que se não se misturassem com charretes e carroças. Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística: Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.

Historia

Estas são as principais datas da história da bicicleta:
1790  – O conde francês Mede de Sivrac idealiza o celerífero, derivado das palavras latinas celer (rápido) e fero (transporte).
1816 – O barão alemão Karl Friedrick Christian Ludwing van Sauerbroun Drais, nascido em Baden, instala o guidão no “celerífero” e cria a “draisiana”.
1818 – A 5 de abril, o barão Drais apresenta seu invento no Parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum-Dijon na velocidade média de 15 km/h.
1820 Draisiana Infantil (primeira infantil do Mundo)
1840 – O escocês Kirkpatrick McMillan adapta duas bielas ao eixo da roda traseira, que serviam como pedias. No entanto, havia desconforto na pedalada e dificuldade de equilíbrio.

 CONTINUA...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como surgiram as bicicletas?

Parte I


Primeiros Passos

O primeiro passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816. Nesse ano, o barão alemão Karl Friederich von Drais adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guidão, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, o primeiro “recorde ciclístico”. Os modelos de Drais se caracterizavam por uma série de acessórios.
Mas foi em 1820 que deu-se o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca a avanço da roda traseira. O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como “Velocípede”.

continua...
Disponível em: http://www.vocesabia.net/curiosidades/como-surgiram-as-bicicletas/


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Curiosidades das bicicletas comerciais

        O comércio de Copacabana descobriu nas bicicletas e triciclos uma forma rápida, prática e barata de fazer entregas. Há exageros e falta ordenamento nas ruas, como mostra a matéria do GLOBO - Zona Sul publicada nesta quinta-feira, 17, mas o subsecretário municipal de Meio Ambiente vê com bons olhos o fenômeno. Para criar um padrão, a secretaria começou a dar autorizações para a instalação de bicicletários na calçada, que seguirão normas estabelecidas pelo órgão. As mudanças foram possíveis graças a um estudo da Associação Transporte Ativo em parceria com a Ong americana Institute for Transportation and Development Policy, que verificou até mesmo algumas curiosidades no transporte de bicicletas comerciais no bairro.
- Uma das padarias de Copacabana faz 350 entregas por dia; um distribuidor de bebidas, 250; uma farmácia, 240; um açougue, 160; um supermercado, 128.

- 95% entregam num raio de até 3 km; 4% vão além de 3 km; 1% apenas nos arredores.

- 67% dos triciclos pertencem aos supermercados e distribuidores de bebida do bairro.

- Mais de 50% das entregas incluem alimentação.

- Os distribuidores de bebidas têm a maior média de entregas por estabelecimento; 82 por
dia.

- Se cada viagem tiver 1 km entre ida e volta ao estabelecimento comercial serão 30.371 km ao dia ou 11.085.415 km/ano no bairro. Contando somente as entregas, seriam 11.541 km/dia ou 4.212.465 km/ano.


Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/02/17/curiosidades-das-bicicletas-comerciais-363868.asp