quinta-feira, 14 de maio de 2015

Chevrolet lança bicicleta esportiva de 27 marchas

Primeiro modelo da montadora no Brasil vai custar 3.450 reais


Chevrolet MTB Aro 27,5 é comercializada em duas opções de cores: branca ou preta
Chevrolet MTB Aro 27,5 é comercializada nas opções de cores branca ou preta e custa 3450 reais(VEJA.com/Divulgação)
      A Chevrolet iniciou as vendas do primeiro modelo de uma linha de bicicletas que pretende colocar no mercado. A primeira a chegar às lojas é a MTB Aro 27,5, com quadro de alumínio hidroformado, suspensão hidráulica a ar e óleo, freios a disco hidráulicos e câmbio de 27 marchas. Projetada para ter conforto e agilidade nas trilhas, a bicicleta pesa 13,6 quilos e tem preço sugerido de 3.450 reais.
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/chevrolet-lanca-bicicleta-esportiva-de-27-marchas

"Dia de bike ao trabalho" lota ruas do RJ com bicicletas

Pessoas andando de bicicleta no Rio de Janeiro
Pessoas andando de bicicleta no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Depois de intensa programação, iniciada pela manhã com a formação de vários “bondes” de ciclistas, um happy hour na Cinelândia reunirá, no início da noite, os participantes da campanha "Dia de bike ao trabalho", comemorado hoje (8) em todo o país, que envolveu cinco atividades em ruas do Rio de Janeiro e de Niterói.
Dezenas de bicicletas coloriram as duas cidades fluminenses com o objetivo de convidar os funcionários a irem de bicicleta para seus locais de trabalho.
Os adeptos da bike reforçam que o uso do veículo, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, faz bem à saúde, e deve ser priorizado na questão da mobilidade urbana.
Ana Luiza Carboni, da coordenação do projeto Bike Anjo, ajudou um servidor da prefeitura a fazer o trajeto para o trabalho de forma mais segura e rápida, mostrando como ele devia se colocar na pista.
Levou também outro ciclista até um local de encontro dos adeptos do pedal. “O dia de hoje está sendo muito bom, muito produtivo”, comemorou ela.
O Bike Anjo é um grupo de ciclistas experientes que ensinam, gratuitamente, a pessoas que querem aprender a usar a bicicleta com segurança na cidade. A organização existe desde 2010, em São Paulo, e atualmente se estende por cerca de 22 cidades, em todo o país.
Além de trabalhos em empresas e oficinas mecânicas, o grupo promove, no primeiro domingo de cada mês, a Escola Bike Anjo (EBA), para ensinar crianças e adultos a pedalar com mais segurança, em área próxima ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Em Niterói, as aulas ocorrem no Teatro Popular, no terceiro domingo do mês. O Bike Anjo do Rio de Janeiro tem mais de 200 voluntários cadastrados.
“Qualquer pessoa pode entrar no site www.bikeanjo.org e se cadastrar, tanto para pedir um "bike anjo" – para ajudar nas rotas e a pedalar na cidade com mais segurança – quanto para ser também um "bike anjo”, disse Ana Luiza. A organização também dá treinamento a pessoas que querem se voluntariar e transmitir os ensinamentos.
O Bike Anjo também promove passeios ciclísticos com alunos da EBA. O último visitou a Ilha de Paquetá.
O sócio do Bike Rio Café, Carlos Frederico de Araújo Lima, é um defensor do uso da bicicleta para ir ao trabalho. Tanto que abriu estacionamento para bicicletas no centro da capital fluminense, com vestiários feminino e masculino, nos quais os ciclistas podem tomar banho e mudar de roupa para ir aos seus empregos. O estacionamento tem capacidade para 80 bicicletas.
O sucesso foi tão grande que o estabelecimento criou um espaço para café, lanche e almoço. Em apoio ao movimento de hoje, Lima deu gratuidade aos frequentadores. Os 30 primeiros a chegar puderam usar os serviços sem pagar.
Ele avaliou que a chuva de hoje prejudicou um pouco a campanha, pois “a chuva ainda espanta alguns ciclistas. Mas para as pessoas que não gostam mais de pegar carro, a chuva não atrapalha. É só trazer outra muda de roupa”.
Ana Luiza Carboni ressaltou que as pessoas devem optar pela bike por questão de mobilidade, porque o tempo é menor nos deslocamentos, além de significar economia com passagens de ônibus ou gasolina.
Outro fator positivo diz respeito à saúde, pois “você não precisa de muito mais para se manter saudável”, diz ela. Além disso, há a questão do meio ambiente, com poluição zero.
Ana Luiza reconhece, entretanto, que a bicicleta não é solução de mobilidade para todas as pessoas, “mas para muitas pessoas é o transporte ideal. Quando as pessoas começarem a entender que quanto mais ciclistas nas ruas, mais respeitados vamos ser, é muito importante”.
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/bicicletas-lotam-ruas-do-rio-e-de-niteroi-no-dia-de-bike-ao-trabalho
ATÉ!

Projeto de Lei prevê CNH para ciclistas em Belo Horizonte

Um polêmico projeto de lei recebeu parecer favorável da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário nesta segunda-feira (11) na Câmara de Belo Horizonte. A proposta nº 1.500/2015, do vereador Daniel Nepomuceno (PSB) quer tornar obrigatório, na capital, a exigência de um curso para ciclistas.

O PL impõe a exigência de capacitação, semelhante para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) exigida pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para a condução de carros, motos e outros veículos motorizados.

Só estaria autorizado para circular de bicicleta, aquele que fosse aprovado no curso, de 30 horas, com rendimento e frequência mínima de 75%. A regra valeria para qualquer veículos de propulsão humana, como bicicleta, handbikes e similares. A capacitação seria voltada para a Legislação de Trânsito, Primeiros socorros; Segurança no trânsito; e Cidadania.

A proposta esclarece que o curso seria oferecido, gratuitamente, pela prefeitura, diretamente ou por meio de parcerias e convênios com entidades sem fins lucrativos. Os aprovados receberão um certificado e uma carteira de ciclista que ficarão sob responsabilidade e custo do usuário.

Após a aprovação, a regulamentação caberia à BHTrans, em conjunto com a Secretária Municipal de Educação. Os custos para implantação seriam incluídos no orçamento de BH, no ano seguinte à sanção.

No texto, o vereador Nepomuceno justifica a necessidade da regra, para “equilibrar a relação no trânsito, dando conhecimento das regras de circulação a todos os envolvidos” e visando a segurança no trânsito, devido ao aumento de ciclovias e ciclistas na cidade.

“Os motoristas e os motociclistas, para terem o direito de trafegar com seus veículos nas vias publicas, passam por um processo de formação nas auto-escolas e são submetidos a aprovação pelo Detran. Já os ciclistas, que dividem o mesmo espaço no trânsito, nos logradouros públicos, não recebem qualquer tipo de formação”, afirma no projeto o vereador. 


Rejeição

O membro da Associação de Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo) Augusto Schmidt, vê a proposta como absurda. Ele disse que a entidade é contra o PL e vai lutar para ela não ser aprovada ou sancionada.

“Andar de bicicleta é tão simples e não precisa de curso. É bom um certo treinamento, mas é opcional. Essa proposta só vai desincentivar o uso da bike e, com isso, o uso fica mais perigoso, pois haveria menos ciclistas na rua”, considerou Schmidt.

Para o membro da BH em Ciclo, a bicicleta não é igual carro. “Quem causa o perigo nas ruas não é a bicicleta, que é a vítima. O treinamento é necessário para os motoristas de veículos motorizados, pois os maiores devem zelar pelos menores”, afirmou Augusto.

http://www.pedal.com.br/projeto-de-lei-preve-cnh-para-ciclistas-em-belo-horizonte_texto9208.html
ATÉ!